Improviso abre brecha para verba da Fifa em Itaquera
Uma das possibilidades que o projeto do estádio corintiano prevê para aumentar de tamanho é o uso de arquibancadas móveis. Seriam instaladas para a Copa de 2014 e retiradas depois. Esse pode ser um caminho para a Fifa injetar dinheiro na expansão da arena visando o jogo de abertura. A entidade tem cerca de US$ 250 milhões para gastar em instalações provisórias durante o Mundial.
Essa verba pode ser usada em qualquer melhoria nos estádios que será aproveitada só durante a competição. O São Paulo, por exemplo, estava de olho neste dinheiro para construir um centro de imprensa provisório no Morumbi, entre outras obras exigidas para o estádio de abertura. Mas a disputa por esse dinheiro foi um dos motivos de discórdia entre são-paulinos e o Comitê Organizador Local (COL).
Na África do Sul, além de bancar instalações provisórias, a Fifa ofereceu equipamentos e móveis comprados por ela para esses locais temporários com 50% de desconto aos donos dos estádios, depois do Mundial. Por essa lógica, o Corinthians poderia instalar a arquibancada retrátil para ampliar seus estádio de 48 mil para 65 mil pessoas com dinheiro da Fifa e depois comprá-la pela metade do preço. Jerôme Valcke, secretário-geral da Fifa, disse que tudo que valeu para a África do Sul valerá também para o Brasil.
Oficialmente, o COL mantém o discurso de que a Fifa não colocará dinheiro na construção de arenas. E que está seguro de que o Corinthians conseguirá R$ 180 milhões para aumentar seu futuro estádio.
Ao mesmo tempo, os corintianos insistem que não estão preocupados em receber jogos do Mundial. "Isso é coisa do São Paulo, querer fazer estádio para um bando de caras que diz não a tudo", afirmou ao blog Luís Paulo Rosenberg, vice-presidente de marketing do Corinthians. "Não sei se aceitaríamos uma arquibancada bancada pela Fifa. Não sei se seria bom para o clube", completou o dirigente. Ele e Andrés Sanchez continuam afirmando que não colocarão um centavo numa possível ampliação.
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