CFZ é problema jurídico para o Fla por falta de pagamento à FGV
O estudo feito pela FGV para a compra do CFZ pelo Flamengo, entregue no final da gestão Márcio Braga, virou um novo problema jurídico para o clube. A presidene Patricia Amorim decidiu não pagar cerca de R$ 250 mil à fundação pelo projeto, e agora o clube corre o risco de enfrentar uma ação judicial.
A antiga diretoria encomendou o estudo porque queria comprar o CFZ e transformar suas instalações em local de treinamento para o Flamengo, além de contratar Zico para trabalhar no Fla.
A nova presidente, no entanto, não gostou da ideia, cancelou o pagamento e entregou o caso ao departamento jurídico. A FGV recebeu apenas a primeira parcela, de R$ 50 mil, segundo o Flamengo.
"O departamento jurídico está vendo a situação já que a nova gestão não tem interesse em aproveitar o estudo. Não vamos aproveitar esse projeto porque não temos interesse algum em comprar o CFZ já que temos o nosso próprio CT com obras em andamento", respondeu Patricia ao blog em mensagem enviada pela assessoria de imprensa do clube.
Apesar de se recusar a comprar o CFZ, a dirigente fez um acordo com a equipe de Zico para a troca de jogadores. "Um exemplo é o Carlyle, que despontou na Copa São Paulo pelo CFZ e hoje faz parte do nosso elenco", disse Patricia. Zico foi contratado para trabalhar no Flamengo numa operação separada. Seu salário é pago por três patrocinadores: BMG, Sky e Locanty.
A FGV Projetos, divisão da fundação responsável pelo estudo, se recusou a comentar o assunto. Ex-dirigentes do Flamengo consideram os R$ 300 mil cobrados um valor baixo para os padrões do mercado por se tratar de um negócio de aproximadamente R$ 25 milhões.
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