Cruzeiro se assustou com Jô. E não pensou em Alex
Há cerca de 20 dias, a diretoria do Cruzeiro parou de conversar com o procurador de Rafael Moura. A contratação foi praticamente arquivada por causa da divergência em relação ao tempo de contrato. O atacante queria assinar por três anos, e o clube por um. Em meio ao impasse, os dirigentes foram atrás de Jô, do Manchester City.
Uma consulta foi feita a representantes do jogador. E os cruzeirenses desistiram quando ouviram que o ex-corintiano recebe 66 mil euros (R$ 148,9 mil) por semana. A negociação também não seria fácil porque os ingleses não aceitariam emprestá-lo.
Depois dessa tentativa, os cartolas afirmam que ficaram sem opção. Avaliam que o time precisa de um centroavante renomado e que tenha facilidade para jogar dentro da área. O recém-chegado Ortigoza não é exatamente o que procuravam. Agora esperam que algum empresário apareça com um negócio da China: centroavante bom e que seja liberado de graça ou emprestado por um preço razoável.
Situação semelhante vive um ídolo da torcida, mas que joga em outra posição: o meia Alex. Ele já pode assinar pré-contrato e deixar o Fenerbahce sem pagar nada em junho. O Cruzeiro não o procurou e nem pensa em fazê-lo agora.
Os dirigentes dizem que não há carência nessa posição e que já têm meio-campistas caros, como Montillo, Roger e Gilberto. Não querem pagar um salário alto para outro jogador do setor. Só pensarão nisso no segundo semestre, pois existe a expectativa de que Montillo seja vendido. Mas aí será tarde para repatriar Alex.
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