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Tire suas dúvidas sobre como fica o futebol brasileiro após o racha

Perrone

24/02/2011 10h01

Se for criada uma nova liga ou o C7  existirão dois campeonatos nacionais?

Não há possibilidade de isso ocorrer em 2011. A Globo já comprou os direitos do campeonato e não pode haver mudança. A partir de 2012 até poderíamos ter duas competições, mas essa não é a intenção dos rebeldes.

Caso existam dois campeonatos paralelos, como ficaria a dsitribuição de vagas para a Libertadores e a Sul-Americana?

Nessa hipótese, as vagas continuariam sendo distribuídas nos torneios reconhecidos pela CBF, aliada dos rebeldes.

Quem seriam os clubes dessa nova associação?

Botafogo, Flamengo, Fluminense, Vasco e Corinthians, que já brigaram com o C13, estariam dentro. Palmeiras e Cruzeiro também devem entrar no grupo. O Santos já foi convidado, mas não bateu o martelo.

Há um limite de clubes participantes do novo movimento?

 Não. Mais times podem entrar.

Se os clubes assinarem com diferentes emissoras, cada partida será transmitida pelo TV ligada ao mandante?

Não. As emissoras só podem transmitir jogos com a concordância dos dois clubes. Então, confronto entre equipes de diferentes canais não seriam transmitidos.

Poderá haver mudança no regulamento do Brasileiro a partir de 2012?

Sim. Alguns dos rebeldes são favoráveis ao retorno dos mata-matas. Alegam que a fórmula agradaria à Globo.

Se a Record fizer uma proposta de R$ 500 milhões anuais ao Clube dos 13 pelo Brasileiro, esse dinheiro será todo dividido entre os times que continuam na entidade?

Não. Cada clube receberia um valor proporcional à sua fatia na divisão do bolo, levando-se em conta o valor oferecido pela Record. A emissora não daria para ninguém o dinheiro dos rebeldes. Pagaria menos por um contrato com menos clubes.

Sobre o Autor

Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.

Sobre o Blog

Prioriza a informação que está longe do alcance das câmeras e microfones. Busca antecipar discussões e decisões tomadas por dirigentes, empresários, jogadores e políticos envolvidos com o futebol brasileiro.