Ex-advogado do Santos cobra R$ 900 mil do clube por fraude em sua contratação
A história é curiosa. Mário Mello, ex-diretor jurídico do Santos, entrou com uma ação na Justiça contra o clube. Ele pede cerca de R$ 900 mil.
No processo, o advogado alega que trabalhou como diretor jurídico não remunerado entre 2002 e 2004. Acusa o clube de, após 2004, ter fraudado a legislação trabalhista contratando o seu escritório, em vez de contratá-lo sob as normas da CLT. O segundo procedimento seria o correto, pois ele passou a ser funcionário, ocupando o cargo de gerente jurídico na administração Marcelo Teixeira.
A diretoria atual alega que como diretor Mello orientou mal o clube ao concordar com a contratação de seu escritório, considerada por ele mesmo fraudelenta. E que falhou de novo como gerente jurídico ao permitir a assinatura do contrato. Ou seja, cobra o Santos por uma falha que ele mesmo teria admitido.
"Na ocasião, eu orientei o clube. Disse que o correto era fazer a minha contratação de acordo com a CLT. Mas a diretoria alegou que o Santos não tinha dinheiro. Fiz a minha parte, orientei corretamente. Só que eu não iria abrir mão de um bom salário", declarou Mello ao blog.
Ele afirmou que durante o período em que trabalhou para o alvinegro concordou com uma redução salarial. "Hoje, o Santos gasta muito mais com o departamento jurídico do que gastava comigo. O balanço mostra que o gasto anual, com três advogados, é superior a R$ 1 milhão", disse.
Mello também está envolvido em uma briga política com a diretoria. Promete entrar com uma ação para anular a assembleia em que foram votadas mudanças no estatuto do Santos, no sábado.
Ele alega que o voto deveria ser secreto, mas foi aberto. A diretoria responde que seguiu o estatuto do clube redigido na época em que Mello era diretor jurídico.
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