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Corintianos falam em Santos superior e torcem por desgaste na Libertadores

Perrone

02/05/2011 10h31

Há praticamente um consenso entre os dirigentes do Corinthians de que o Santos é superior ao time do Parque São Jorge. Alguns cartolas temem até que  equipe do litoral conquiste o título com relativa facilidade nos dois jogos decisivos do Paulista.

A principal esperança deles é que ocorra um desgaste grande dos santistas na partida contra o América do México na terça. Fazem figa para o adversário seguir na Libertadores, tendo que manter suas atenções divididas.

O pessimismo é em parte fruto do desempenho corintiano na semifinal com o Palmeiras. Os cartolas, com razão, reclamam de o Corinthians não vencer nos 90 minutos um adversário que tinha um jogador a menos.

Culpam Tite. E comparam o treinador a Felipão e Muricy Ramalho. Em relação ao palmeirense, dizem que o corintiano só foi superior no domingo na discussão que culminou com a expulsão do comandante alviverde. No mais, enxergaram, acertadamente, o Palmeiras mais organizado e bem treinado a ponto de ser quase sempre perigoso nas bolas paradas. Qualidades que faltaram ao Corinthians (exceto nos pênaltis).

Com Muricy a comparação feita pelos cartolas também é desfavorável a Tite. Lembram que na semifinal contra o São Paulo, o treinador santista mudou o sistema de jogo de seu time no vestiário e deu outro rumo à partida. Os corintianos reclamam que seu técnico não consegue fazer alterações eficientes. Resumem que o Santos tem os fora de série Neymar e Ganso treinados por um comandante que também pode desequilibrar. Quando olham para o próprio umbigo, os alvinegros enxergam um time sem jogadores do mesmo nível da dupla rival e com um técnico que não faz a diferença, na opinião deles.

Sobre o Autor

Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.

Sobre o Blog

Prioriza a informação que está longe do alcance das câmeras e microfones. Busca antecipar discussões e decisões tomadas por dirigentes, empresários, jogadores e políticos envolvidos com o futebol brasileiro.