'Só não serei candidato se Andrés ficar', diz diretor corintiano
Até agora André Luiz de Oliveira, diretor administrativo do Corinthians, evitava falar sobre se candidatar à presidência do clube. Mas, depois de lançar a campanha "Fica Andrés", ele afirmou ao blog que irá disputar o pleito de dezembro. Isso se seu movimento a favor do presidente não vingar.
"Só abro mão para o Andrés. Se ele não continuar, vamos todos nos enfrentar nas urnas. E vou atropelar todo mundo. O único jeito de eu ficar quieto é o Andrés permanecer", disse André. A afirmação tem o mesmo efeito de apagar incêndio com gasolina.
Se confirmada, a candidatura do diretor vai esmigalhar de vez o grupo situacionista. Mário Gobbi, ex-comandante do futebol corintiano. não se bica com André. E também não admite desistir de sua candidatura.
A temperatura da disputa aumenta mais ainda porque uma ala da diretoria é radicalmente contra uma mudança no estatuto para permitir a reeleição de Andrés. Esse grupo vai pressionar o presidente para manter a palavra dada. No último domingo, o cartola repetiu que não tentará continuar no poder.
Uma disputa entre André e Gobbi tem potencial para jogar muita coisa nos ventiladores do Parque São Jorge. Os dois grupos conhecem bem os pontos fracos do adversário. Uma delícia para a oposição.
Antes dessa briga ser deflagrada, André começa a fazer seu movimento pela permanência do presidente decolar. Assim que as obras do estádio começarem, vai alugar um ônibus para sócios visitarem o local. Falará da importância de Andrés para o Corinthians ter a sua arena. Em seguida, pedirá para assinarem um manifesto a favor de mais uma mandato para o polêmico dirigente.
Se o abaixo-assinado crescer, o caso será levado ao Conselho Deliberativo. Lá será sugerida uma votação para os sócios decidirem se colocam no estatuto a permissão para uma reeleição. O mandato único foi uma das principais bandeiras do grupo de Andrés.
André argumenta que seria uma injustiça outro presidente cortar a fita inaugural do estádio. Menos justo, porém, seria fazer o Corinthians voltar a convier com atitudes casuísticas de quem sente-se casado com o poder.
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