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Dossiê do SPFC diz que Morumbi teve 4,5% de dinheiro público

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21/07/2011 09h28

O blog teve acesso ao relatório financeiro preparado pelo São Paulo sobre a construção do Morumbi. O documento faz parte do dossiê montado pelo clube para negar que o dinheiro público, graças ao ex-governador Laudo Natel, ex-presidente são-paulino, foi o principal combustível da obra.

Foram cerca de Cr$ 11 milhões cedidos por prefeitura e governo do Estado. A quantia é classificada de irrisória no texto preparado pelo departamento de comunicação são-paulino. O cálculo é de que vieram dos cofres públicos 4,54% do total investido para erguer a casa do São Paulo. As maiores receitas, de acordo com o relatório, vieram da venda de cadeiras cativas e de um contrato de patrocínio.

Apesar de descrito como uma das principais fontes de receita, o acordo com a Antarctica rendeu Cr$ 5 milhões, menos da metade da verba pública, considerada insignificante.

De acordo com os dirigentes tricolores, o dinheiro liberado pela prefeitura foi em forma de títulos públicos restituíveis com juros e também foram cedidos para Palmeiras e Corinthians. Confira o relatório na íntegra.

Sobre o Autor

Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.

Sobre o Blog

Prioriza a informação que está longe do alcance das câmeras e microfones. Busca antecipar discussões e decisões tomadas por dirigentes, empresários, jogadores e políticos envolvidos com o futebol brasileiro.