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Para opositor, Juvenal é amado por são-paulinos como Gaddafi pelos líbios

Perrone

28/10/2011 06h00

             Montagem com fotos de Zanone Fraissat/Folha Imagem e Ismail Zetouny/Reuters

Juvenal Juvêncio é amado por toda a torcida do São Paulo como Muammar Gaddafi, morto por rebeldes, era pelo povo líbio. Com outras palavras, essa foi a mensagem que Edson Lapolla, derrotado na última eleição presidencial do São Paulo, enviou por e-mail para conselheiros e sócios do clube.

Ele compara declarações de ambos em entrevistas. Veja abaixo.

 "Todo meu povo me ama", declara ditador em entrevista
 

 Em entrevista às redes BBC e NBC, o ditador da Líbia, Muamar Gadaffi, negou
haver uma rebelião no país promovida por opositores líbios: "Todo meu povo
 me ama". Segundo Gaddafi, os "protestos" que ocorreram foram promovidos pela
 Al-Qaeda.  Segundo o ditador, a população líbia "morreria" para protegê-lo.

Lapolla não citou a fonte do texto, só a data: 01/03/2011 

 Mais tempo no poder

"Ainda tenho muito chão pela frente. O São Paulo precisa de mim. Todo  são-paulino sabe disso e reza por mim. Os adversários rezam para que eu morra".

  Juvenal Juvêncio em entrevista para o  Globo.com em 25/10/2011

Sobre o Autor

Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.

Sobre o Blog

Prioriza a informação que está longe do alcance das câmeras e microfones. Busca antecipar discussões e decisões tomadas por dirigentes, empresários, jogadores e políticos envolvidos com o futebol brasileiro.