Crise financeira de rivais e Nilmar 'não são-paulino' fizeram Juvenal vetar compra
Adalberto Batista ainda tentava convencer Orlando da Hora, agente de Nilmar, a reduzir a pedida salarial de R$ 500 mil mensais quando o presidente do São Paulo chamou o diretor para uma conversa.
"Vamos parar com essa negociação porque não vai dar certo. Veja o que está acontecendo no futebol braisleiro. Os clubes não estão pagando salários, os jogadores se rebelando… Não é hora de lidar com atleta caro", disse Juvenal Juvêncio para Batista.
O chefe são-paulino não falou publicamente, mas está preocupado com os calotes que já atingiram vascaínos, flamenguistas e cruzeirenses. Vê riscos de uma epidemia e até de uma greve-geral. Prefere manter blindada a saúde financeira de seu clube.
O blog apurou que Juvenal argumentou também com o diretor que o São Paulo já havia feito sete contratações, então não há a necessidade de se arriscar numa negociação milionária.
Outro ingrediente que pesou na decisão do dirigente foi o fato de o empresário dizer que Nilmar não torce pelo São Paulo e nem para outro time. Quer saber é do dinheiro na conta. É o que Juvenal costuma chamar de "falta de emoção". Pela firmeza das declarações do presidente ao diretor, uma reviravolta no caso é tida como impossível no Morumbi.
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