Nova diretoria do Corinthians tem cartolas ligados ao PT e ex-presidente da Dersa
A diretoria formada por Mário Gobbi para ajudá-lo a administrar o Corinthians tem pelo menos dois nomes ligados ao PT, além de um ex-chefe de uma empresa vinculada ao Governo Estadual (PSDB) e assolada por denúncias.
José Max Reis Alves, novo diretor administrativo, presidiu entre 2010 e 2011 a Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S.A), já corroída por acusações de supostos favorecimentos a empreiteiras. Ele é o substituto de André Negão, considerado no clube desafeto do novo presidente, mas que atuou ativamente durante a campanha.
A atuação política de Alves vem de longa data. Trabalhou no malfadado governo do ex-presidente Fernando Collor.
Para ser o secretário geral do Corinthians, Gobbi escolheu Ronaldo Thomaz Cúrcio Ximenes, considerado homem de confiança do vereador petista José Américo. Em 2008, Ximenes trabalhou na campanha de Américo, fez doações e após a vitória foi nomeado assessor parlamentar.
Américo tem ligação com um dos mais ilustres corintianos. Coordenou os programas de rádio e TV das campanhas presidenciais de Lula em 1989 e 1998.
As digitais petistas também podem ser notadas na direção de patrimônio, a partir de agora controlada por Carlos Ojeda, ligado ao PT e com atuações em São Bernardo. O prefeito da cidade é Luiz Marinho, que no governo Lula ocupou dois ministérios (Previdência Social e Trabalho).
Ojeda e José Max assumiram departamentos que ajudam a cuidar dos tesouros corintianos na atualiade: o estádio de Itaquera e o CT. Ambos, assim como Ximenes, são relativamente pouco conhecidos no Parque São Jorge.
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