Rebeldes da CBF jogam Ricardo Teixeira contra Fifa
A ala de federações rebeladas contra Ricardo Teixeira estava adormecida. Até ter a informação de que Marco Polo Del Nero soube detalhes dos planos do presidente da CBF para a reunião desta quarta, enquanto eles continuavam desinformados. Irritados, voltaram a falar grosso.
Gaúchos, baianos e catarinenses, entre outros, prometem, durante o encontro, bater na tecla de que só aceitaram estender o mandato de Teixeira até 2015 porque foram pressionados pela Fifa. Afirmam que na ocasião o departamento jurídico da CBF apresentou uma carta na qual a federação internacional dizia que a troca no comando da Confederação Brasileira poderia deixar o Brasil sem o Mundial de 2014.
Os revoltosos dizem também que na ocasião surgiu a dúvida sobre o que aconteceria se o presidente deixasse a CBF para assumir a Fifa. Alegam que ficou acordado que uma eleição seria marcada para definir o sucessor, já que a reeleição antecipada era um voto de confiança dado exclusivamente para Teixeira. Por isso, sustentam que em caso de renúncia há a necessidade de um novo pleito, impedindo que o paulista José Maria Marin, vice mais velho, ocupe o posto.
A estratégia pode não ser eficiente, mas o simples fato de remexer no passado e relembrar com detalhes a pressão da Fifa é uma maneira de atacar Ricardo. A federação internacional tenta manter a imagem de que não se envolve em questão internas das entidades nacionais. Tudo que ela quer é ficar livre de polêmicas. E é justamente o que menos acontece quando o nome do dirigente brasileiro aparece.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.