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Cartolas e políticos agora esperam que filha de Ricardo Teixeira se demita

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19/03/2012 06h00

Dirigentes de alguns dos principais clubes do país e integrantes do Congresso Nacional acreditam que as mudanças no COL (Comitê Organizador Local da Copa) não ficarão só na saída de Ricardo Teixeira.

A aposta é que Joana Havelange, integrante do COL e filha do ex-presidente do órgão e da CBF anuncie seu pedido de demissão em breve. Avaliam que sem a blindagem do pai ela será contestada e pressionada. Assim, deve preferir sair a se desgastar.

Joana vinha sendo preparada para aparecer mais em público e dar entrevistas como personagem influente no COL. Uma de suas raras aparições oficiais foi no sorteio das Eliminatórias, no ano passado, no Rio. Foi um dos estágios dessa preparação.

Coincidentemente, após seu pai começar a ensaiar a passagem de bastão, ela não voltou a sair da toca. Como aconteceu no caso de Teixeira, já há gente rondando sua cadeira, mesmo sem saber se ela ficará mesmo vaga.

Sobre o Autor

Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.

Sobre o Blog

Prioriza a informação que está longe do alcance das câmeras e microfones. Busca antecipar discussões e decisões tomadas por dirigentes, empresários, jogadores e políticos envolvidos com o futebol brasileiro.