Ministério Público tenta cortar fonte de renda de organizadas
Cartolas paulistas têm a informação de que o Ministério Público armou uma operação para sufocar financeiramente as torcidas organizadas.
Segundo os dirigentes, o trabalho começou após a briga entre Mancha Alviverde e Gaviões da Fiel, que deixou dois mortos no último domingo.
Nesta semana, os clubes foram orientados pelo MP e pela Polícia Civil a não dar de graça ingressos para as uniformizadas e nem em consignação para elas venderem em suas sedes.
As autoridades acreditam que uma das fontes de renda das torcidas é a comercialização de ingressos. Com frequência, bilhetes com a inscrição "torcida organizada" vão parar na mãos de cambistas. Isso gera a suspeita de que as uniformizadas recebem mais ingressos do que precisam e lucram com o excedente.
Segundo dirigentes, Polícia e MP também desconfiam de que os clubes entregam lotes de meia-entrada sem conferir carteirinhas de estudante. Os mesmos ingressos seriam vendidos com o preço cheio (no mínimo), aumentando a margem de lucro, já que só é necessário devolver a metade do valor para os clubes que cobram.
No caso de quem ganha ingresso sobra dinheiro para fretar ônibus para as caravanas. Aliás, os times também foram orientados a não colaborar com o transporte dos torcedores.
O sentimento entre dirigentes é de que policiais e promotores irão apertar o cerco. E quem não cortar as ligações informais com as uniformizadas pode se complicar.
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