Em nova batalha na CBF, presidente da FPF é forçado a assumir cargo
A batalha travada entre oposição e situação na CBF teve um novo episódio nesta segunda, na assembleia da entidade. Após um jogo de empurra, Marco Polo Del Nero assumiu posto no Conselho Consultivo da Confederação Brasileira.
A cena foi constrangedora. O carioca Rubens Lopes, um dos opositores, indicou o paulista para o cargo. Del Nero agradeceu, recusou o cargo e devolveu a vaga para o presidente da Federação do Rio.
Para surpresa geral, Lopes rejeitou a devolução. Insistiu para Del Nero ser o conselheiro da região Sudeste. O paulista acabou aceitando integrar o conselho, que pode ser convocado pelo presidente para dar sua opinião sobre temas cruciais.
Mais importante do que o cargo é o gesto do carioca. Ele fez questão de que fosse cumprido um acordo de cavalheiros. O trato prevê rodízio entre os presidentes das duas federações no conselho.
Lopes estava no cargo e não aceitou quebrar o pacto, o que pode ser interpretado como um cutucão em Del Nero. Isso porque o dirigente do Rio alega que existe também um acordo de cavalheiros para um rodízio na vice-presidência da região Sudeste.
A Ferj sugeriu Zagallo para a vaga. A FPF indicou um nome não revelado pela CBF, quebrando o acordo que os cariocas alegam existir, já que o vice anterior era José Maria Marin, agora presidente.
A indicação é estratégica. Se um dos dois indicar um vice mais velho que os já existentes terá um aliado na presidência, caso José Maria Marin renuncie. Zagallo é mais velho que os demais.
Cariocas, gaúchos, paranaenses, baianos e mineiros querem impedir que Del Nero emplaque um aliado ou que seja o novo vice da região Sudeste.
Se Del Nero e Lopes não se entenderem, a federação carioca, tradicional aliada da CBF, pode se transformar em principal inimiga da confederação.
A situação é indesejada pelos times do Rio, que temem o receio de árbitros de errarem a favor de clubes filiados à federação rompida com a CBF.
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