Topo

Perrone

Marcos Assunção nega negociação com São Paulo

Perrone

17/04/2012 12h42

Considerei o assunto encerrado depois que publiquei a versão de Ely Coimbra Filho, agente de Marcos Assunção, negando ter conversado com cartolas do São Paulo sobre a possível transferência do jogador.

Só retorno ao tema porque o volante palmeirense tratou do assunto hoje e repetiu o discurso de seu empresário. E o faço para abrir espaço à resposta do jogador.

Porém, repito que o blog mantém o escrito anteriormente: "segundo dirigentes do Palmeiras, Marcos Assunção negocia com o São Paulo por meio de seu empresário. A informação chegou ao Palestra Itália graças a um cartola do Tricolor com amigos no alviverde."

Na entrevista que deu no final desta manhã, o volante disse que é uma pessoa honesta. Jamais afirmei o contrário. Leia abaixo as afirmações de Assunção. Esclareço que não rebaterei ofensas pessoais.

 "Sobre esse assunto que está saindo que eu estou negociando com o São Paulo, acertando, gostaria de dar o recado que ele precisa falar a verdade, porque as pessoas acreditam. Se ele tem informante, são dois idiotas. É gente sem vergonha, mal caráter, não é coisa de homem. Prejudica o Palmeiras, o elenco em uma fase tão decisiva como estamos. Não é a primeira vez que saem coisas desse senhor falando da minha pessoa.

Alguns outros blogs modificaram que eu briguei com o Felipão e eu acho que essa pessoa eu nunca vi aqui no treino, não participa de nenhum treino, não só do Palmeiras. É um cara que não vale a pena nem citar. Gostaria que vocês da imprensa, que vocês que acompanham jornais e veem televisões. Acho que é uma falta de respeito comigo, com o Palmeiras. Falta de respeito com o São Paulo e os que estão lá da minha posição.

Podem perguntar a algum dirigente do São Paulo, meu foco está aqui no Palmeiras. Até que acabe meu contrato com o Palmeiras, não vou conversar com ninguém. Depois de acabar meu contrato que eu vou ver se vou continuar ou parar. Essas pessoas que escrevem essas coisas sem cabimento, falam que tem dirigente que passa a informação, que venham aqui e deem a cara e me tragam algum tipo de prova, que tem alguma coisa. Ao senhor Perrone, essas informações que ele dá, não tem cabimento nenhum.

 É esse que é o problema. Está assim pelo dentro de campo, pelo futebol. Dentro do vestiário não tem nada a disso. Não conhecia o Wesley, foi tratado de forma muito boa, hoje ele é meu amigo. Não existe isso de ciúme.

Já falei várias vezes, quando renovamos o contrato, pedi algo e acabou. Não quero algo dependentemente da fase boa ou ruim. Quando a fase está boa, não falo nada. Sou um cara honesto. Se ele tem informação, informantes, para não prejudicar a mim, ele que dê o diretor. Para mim é um cara que não ajuda em nada. É um idiota. Eu vou falar quem foi que falou e aí a gente senta nós três e vamos conversar. Tenho quase 36 anos e temos que conversar bastante para não ter problema. Ele me causa problema, não é a primeira vez que sai. Isso prejudica e prejudica o grupo. O que tem que colocar o que eu estou negociando com o São Paulo? Eles estão bem…É uma falta de respeito com os  jogadores de lá também. Não gosto de conversa com dirigente, jornalista, treinador. Eu volto para casa rapidamente para evitar qualquer coisa. Tento ser exemplo para os mais jovens e não queria ter essa fama errada, sou bem homem".

Sobre o Autor

Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.

Sobre o Blog

Prioriza a informação que está longe do alcance das câmeras e microfones. Busca antecipar discussões e decisões tomadas por dirigentes, empresários, jogadores e políticos envolvidos com o futebol brasileiro.