São Paulo critica ministro que liberou Oscar por dar entrevista antes de julgar
Guilherme Caputo Bastos, ministro do TST (Tribunal Superior do Trabalho) não tinha condições de decidir sobre a liminar em habeas corpus pedida por Oscar, segundo integrantes da direção são-paulina e membros do estafe do presidente Juvenal Juvêncio.
Em conversas informais, os são-paulinos classificam Bastos como impedido de se envolver no caso por ter dado uma entrevista três dias antes de anunciar decisão favorável ao jogador. Na opinião dos tricolores, o ministro deveria ter se mantido em silêncio.
Bastos deu entrevista ao blog Dupla Explosiva, ligado ao grupo Zero Hora, do Rio Grande do Sul. Afirmou que o caso deveria ser julgado rapidamente e que o jogador tem o direito constitucional de trabalhar, mas que deve explicações a seu empregador, o São Paulo, segundo o TST paulista.
"Não havia impedimento do ministro pelo simples fato de que na entrevista ele não fez juízo de valor. Só externou a preocupação do TST em resolver logo o caso", disse ao blog André Ribeiro, um dos advogados de Oscar.
Para Ribeiro, a decisão é um marco no caso. "Até então, o Oscar talvez fosse o único jogador do mundo impedido de jogar. A decisão é um novo parâmetro nessa discussão toda. Oscar tem o direito de trabalhar onde quer enquanto o caso não chega ao fim na Justiça. Se no final o São Paulo for vitorioso, ele terá o direito de receber a indenização", disse o advogado do atleta.
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