São Paulo vê incoerência de Oscar por rejeitar pagamento
Oscar foi incoerente ao afirmar que o São Paulo agiu de má fé por decidir depositar na conta do jogador salário igual ao pago pelo Internacional. Essa é a opinião do estafe de Juvenal Juvêncio, presidente são-paulino e que recebeu carta do atleta.
O argumento é de que Oscar contradiz a alegação feita na Justiça sobre ter prejuízo financeiro se voltasse ao Morumbi. Isso porque ganharia R$ 16 mil, valor de seu antigo contrato e menos do que os cerca de R$ 40 mil pagos pelo Colorado. Na carta, ele repudia o aumento, abandona a tese do prejuízo em caso de retorno e afirma que o Tricolor oferece o reajuste de maneira ilegal para aumentar o valor da multa rescisória.
Os são-paulinos se defendem alegando que decidiram fazer o pagamento e elevar a quantia justamente para evitar o prejuízo alegado por Oscar na Justiça. Também fazem questão de lembrar que, na ação em que pediu o desligamento do clube, o jogador alegou quebra de confiança por causa do não pagamento de R$ 6 mil.
Para minimizar o impacto da mensagem remetida por Oscar, os tricolores afirmam se tratar apenas de uma peça midiática, que não terá efeitos práticos na Justiça. O blog telefonou para André Ribeiro, advogado do jogador, mas ele não atendeu.
O último movimento do atleta deixou ainda mais clara a diferença nas estratégias adotadas pelos dois lados. Os são-paulinos querem demonstrar que ainda há clima para que ele volte ao Morumbi, por isso evitam ataques diretos ao atleta. Preferem mirar seu empresário, Giuliano Bertolucci, e o Inter.
Já Oscar quer escancarar que não se sentiria à vontade no Morumbi, trabalhando com dirigentes que não têm a sua confiança e sob um clima considerado hostil por ele.
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