Aluguel em primeiro jogo da final paulista paga uma semana de manutenção do Morumbi
A renda de aproximadamente R$ 1,8 milhão no primeiro jogo da final do Paulista foi inferior ao que os são-paulinos esperavam. A expectativa era de algo por volta de R$ 3 milhões. Consequentemente, o clube arrecadou menos do que imaginava com o aluguel de seu estádio.
Os são-paulinos ficaram com cerca de R$ 222 mil por cederem sua casa para a primeira partida da decisão. O dinheiro dá para bancar a manutenção do Morumbi por aproximadamente uma semana.
De acordo com o balanço são-paulino, o gasto diário com o estádio em 2011 foi de R$ 32,5 mil (R$ 11,8 milhões no ano inteiro).
A decepção com a receita gerada na abertura das finais, reforça a tese são-paulina de que os shows são mais importantes para manter o estádio do que os jogos. O aluguel para uma apresentação musical sai por cerca de R$ 1,4 milhão.
Mas isso não significa que Juvenal Juvêncio vá olhar com desdém para futuras partidas de rivais em sua casa. O aluguel pode ser inferior ao dos shows, mas grandes jogos são fundamentais para manter os camarotes alugados.
E eles renderam, juntamente com as cadeiras cativas, R$ 20 milhões em 2011. Enquanto isso, as taxas de aluguel, seja para jogos ou shows, deram ao clube R$ 11,8 milhões dos R$ 41,3 milhões arrecadados no total com o estádio.
Ou seja, manter os camarotes é fundamental para que o Cícero Pompeu de Toledo dê lucro. E as empresas que possuem esses espaços vips não têm interesses só em jogos do São Paulo. Precisam agradar também parceiros que não são tricolores.
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