Nos bastidores, Fifa e Governo Federal ainda travam batalha
Gente da federação internacional questiona o poder de interlocução do ministro do Esporte. Afirma que o homem escolhido por Dilma Rousseff para ser o interlocutor do Brasil junto à Fifa não tem bom trânsito com a presidente. Isso porque a agenda oficial de Dilma não registra em 2012 encontros com o ministro. Nem no dia 16 de março, quando Joseph Blatter foi recebido em Brasília.
No Planalto, a resposta é que o contato de Aldo com a presidente não se resume a atos oficiais. E que conversas telefônicas, por exemplo, não aparecem em agenda no site presidencial.
Em Zurique, Aldo também é visto como um ministro que irritou Dilma por pensar mais em se promover como defensor do Brasil no episódio do chute no traseiro do que em agilizar as obras da Copa.
E na Fifa também pintam o comunista como alguém desesperado para reatar com a federação. Teria pedido, por meio de um assessor o encontro com o secretário-geral. O blog apurou que o deputado federal Cândido Vaccarezza (PT-SP), ex-líder do Governo na Câmara, sem falar em nome de Aldo, sugeriu o encontro a Valcke num jantar na Suíça.
Integrantes do Governo Federal têm versão diferente. Colocam Valcke no papel de desesperado por reatar e afirmam que ele fez o pedido para uma reaproximação com o ministro por meio de vários políticos, inclusive governadores.
Depois de ter sido rejeitado pelo ministro como representante da Fifa nas conversas com o governo, o francês agora está mais humilde e dócil, segundo os governistas. Eles garantem também que a nova relação com Valcke será fria e sem espaço para declarações "engraçadinhas".
Pelo tom das críticas disparadas por cada parte, será levar a sério declarações amistosas que devem ser disparadas após o reencontro em na Suíça.
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