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Palmeiras se sente refém de bicho turbinado

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28/05/2012 13h00

Há em parte dos cartolas do Palmeiras o sentimento de que o clube virou refém do bicho vitaminado dado aos jogadores na partida contra o Atlético-PR, que valeu uma vaga nas semifinais da Copa do Brasil.

A queixa é de que a equipe andou em campo contra o Grêmio, pelo Campeonato Brasileiro, sem a premiação top. A avaliação é de que ficou mais caro motivar o time.

Diante do Atlético-PR, o bicho ficou entre R$ 15 mil e R$ 20 mil para cada jogador. A premiação no Brasileiro é mantida em sigilo, mas é certamente bem inferior em relação à quantia paga pela classificação às semifinais da Copa do Brasil.

Até agora, um bicho gordo no Palestra Itália ficava na casa dos R$ 5 mil por atleta. No Nacional, o time adota o sistema de pagamento por metas. Uma parte da premiação só é dada se objetivos estipulados pela diretoria forem alcançados.

O problema é que uma corrente no clube acredita que esse método deveria ter sido adotado também na Copa do Brasil, para não criar critérios diferentes. O abismo entre as duas premiações tornaria mais difícil a missão de estimular o elenco.

Sobre o Autor

Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.

Sobre o Blog

Prioriza a informação que está longe do alcance das câmeras e microfones. Busca antecipar discussões e decisões tomadas por dirigentes, empresários, jogadores e políticos envolvidos com o futebol brasileiro.