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Semifinalista da Libertadores, Corinthians resiste a lobby e descarta voltar ao Morumbi por renda maior

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24/05/2012 06h00

Semifinalista da Libertadores, o Corinthians descarta aderir ao lobby comandado por José Maria Marin e Marco Polo Del Nero para devolver ao Morumbi o status de palco de grandes jogos em São Paulo.

Nem o fato de Andrés Sanchez, principal inimigo são-paulino no Parque São Jorge, não estar mais na presidência do alvinegro derruba o veto ao Cícero Pompeu de Toledo.

De acordo com interlocutores de Mário Gobbi, o presidente corintiano vai manter a equipe longe do Morumbi, mesmo sabendo que alugar o estádio do rival seria a única forma de aumentar a receita do clube com a venda de ingressos na semifinal. Gobbi está preso à promessa que fez de não inflacionar o preço dos ingressos. Assim, não tem como aumentar a renda.

Porém, quem conversa com o dirigente sobre o assunto diz que ele prefere limitar a arrecadação a ajudar o São Paulo. Para os alvinegros, jogar no Morumbi é  uma forma de dar uma força para o rival comprar craques ou pagar os salários de jogadores que amanhã podem marcar gols contra o Corinthians.

O Santos, possível adversário nas semifinais, recebe críticas veladas dos corintianos por ter aceitado jogar as finais do Paulista no campo tricolor, atendendo ao pedido da FPF. Na Libertadores, no entanto, nada impede o clube de seguir no Pacaembu.

Sobre o Autor

Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.

Sobre o Blog

Prioriza a informação que está longe do alcance das câmeras e microfones. Busca antecipar discussões e decisões tomadas por dirigentes, empresários, jogadores e políticos envolvidos com o futebol brasileiro.