Vitória da seleção fortalece Marin, carrasco de Mano
O passeio da seleção brasileira sobre a Dinamarca foi uma resposta de Mano Menezes a seu impiedoso patrão. Mas isso não significa que José Maria Marin, veterano político profissional, vá abrir um sorriso amarelo.
Pelo contrário. O presidente da CBF está numa situação tão confortável que pode usar o resultado nos bastidores como propaganda de sua gestão. Afinal, o que impede o cartola de alegar que deu certo sua política de fiscalizar a convocação do time nacional e de pressionar o treinador publicamente?
Além disso, Mano terá que ouvir que a Dinamarca foi um rival frágil demais, com uma ingenuidade infantil na defesa, nem sombra da Dinamáquina dos anos 80.
Seria injusto atribuir o triunfo à incompetência dinamarquesa ou aos métodos de tortura psicológica praticados por Marin. No mínimo, Mano teve o mérito de fazer os jogadores entenderem o momento delicado e se aplicarem num amistoso como em jogo de campeonato. Ao menos no primeiro tempo.
Mas o treinador ainda não pode repetir o célebre "vocês vão ter que me engolir", imortalizado por Zagallo. Antes de chegar à Olimpíada ele tem que sobreviver à sequência de amistosos. Se fracassar, não duvido que perca o emprego antes de desembarcar em Londres. E sem constrangimentos por parte de seu chefe. Ou seja, ele sempre estará do lado mais fraco da corda.
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