Blindagem não funciona, e Mano sinaliza que contra-ataques cedidos por Neymar atrapalham seleção
Mano Menezes quis dar a Neymar a proteção que não tem da cúpula da CBF ao evitar analisar diretamente o desempenho do atacante na derrota contra o México. Mas, nas entrelinhas, ficou claro que para o treinador o santista prejudicou o time.
Ao reclamar dos contra-ataques cedidos e do excesso de indiviudalismo, o técnico joga luz no lance do primeiro gol mexicano, nascido num drible errado de Neymar. Os adversários ganharam a bola de bandeja e pegaram a defesa brasileira desprevinida. Numa rápida leitura labial, dá para perceber que até o goleiro Rafael, colega de Neymar no Santos, reclama do contra-ataque.
A preocupação do treinador parece ser maior com o estrago que um drible errado pode fazer na defesa do que com o fato de o craque do time não balançar a rede.
Mano ficou numa situação delicada. Viu a sua principal esperança entregar o ouro. Sabe que precisa blindar o astro para tentar passar pelos argentinos e não dar pretexto para José Maria Marin demiti-lo.
O presidente da CBF, aliás, já concorre ao lado de Marco Plo Del Nero ao título de pé-frio do ano. A dupla não estava presente nas duas vitórias anteriores, mas acompanhou a derrota contra os mexicanos.
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