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Corintiano Paulinho prefere ganhar 600 mil euros anuais a menos no Valencia a jogar no CSKA

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20/06/2012 12h20

Uma das principais esperanças da torcida corintiana na Libertadores, Paulinho é alvo de disputa ferrenha entre CSKA e Valencia. Os dois estão dispostos a pagar 8 milhões de euros para levá-lo, valor que agrada a Audax e BMG, donos da maior parte dos direitos econômicos.

Por isso, passa a ter mais peso quanto cada um quer pagar de salário pelo atleta. Os russos oferecem mais, porém, não contam com a preferência do jogador.

O CSKA está disposto a pagar 1,8 milhão de euros por ano para Paulinho, 600 mil euros a mais do que o time espanhol. O corintiano não fala publicamente sobre o assunto para se manter concentrado na Libertadores, mas prefere receber menos e ir para a Espanha.

A avaliação é de que ficaria escondido na Rússia. E a diferença salarial não compensaria o sumiço. Hoje, Paulinho recebe R$ 180 mil mensais. São R$ 2,1 milhões anuais. Na Espanha, embolsaria o equivalente a R$ 3.112.000 anuais.

As conversas seguem, e vão esquentar quando a Libertadores passar. Detentor de uma fina fatia de 10% dos direitos, o Corinthians pouco pode fazer para evitar a saída, se as partes entrarem em acordo. Teria que cobrir as propostas feitas aos investidores, que possuem 45% cada, e ao jogador. A situação é fora da realidade econômica do clube brasileiro.

Sobre o Autor

Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.

Sobre o Blog

Prioriza a informação que está longe do alcance das câmeras e microfones. Busca antecipar discussões e decisões tomadas por dirigentes, empresários, jogadores e políticos envolvidos com o futebol brasileiro.