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Santos exibe confiança, e Corinthians mostra medo de que Neymar engane juiz

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20/06/2012 06h00

Quem convive com os jogadores do Santos se diz impressionado por causa da confiança demonstrada por eles nos últimos dias em relação a uma vitória na partida desta quarta contra o Corinthians, no Pacaembu.

O comportamento dos atletas mudou com a proximidade da partida. Logo depois da derrota no primeiro duelo das semifinais, o sentimento era de preocupação com a reação da torcida em caso de eliminação para o time do Parque São Jorge. A avaliação do elenco é de que os torcedores não irão perdoar o grupo, se o Santos servir de escada para o seu maior rival debutar numa final de Libertadores.

Porém, nesta semana o clima mudou. Os relatos são de que os santistas esbanjam confiança. Pelo menos no discurso com os amigos. Acreditam que são superiores ao adversário tecnicamente, apesar da derrota no primeiro duelo.

Enquanto isso, a comissão técnica corintiana demonstra preocupação com o que acreditam ser teatro de Neymar. Temem que ele engane o árbitro Leandro Vuaden se jogando, pulando e cavando faltas. Ou fazendo com que os corintianos levem cartões em faltas que realmente aconteceram, mas sem gravidade para justificar uma advertência.

Acusado de se jogar, ele foi o santista que mais sofreu faltas na Vila: 4

Se pudesse ter conversado com Vuaden nesta semana, Tite certamente teria pedido para o gaúcho assistir ao vídeo do primeiro jogo para observar o cai-cai do atacante santista. Na opinião do técnico corintiano, o craque enganou o árbitro Marcelo de Lima Henrique na primeira partida, no lance em que Sheik foi expulso.

Em tese, os problemas corintianos acabaram desde a escalação de Vuaden. Afinal, quem no Brasil tem fama de permitir mais contato físico entre os jogadores do que o juiz gaúcho?

Sobre o Autor

Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.

Sobre o Blog

Prioriza a informação que está longe do alcance das câmeras e microfones. Busca antecipar discussões e decisões tomadas por dirigentes, empresários, jogadores e políticos envolvidos com o futebol brasileiro.