Conselho Fiscal cobra diretoria do Palmeiras por demora em ação contra Corinthians
Sobrou para a diretoria do Palmeiras a demora do STJ em julgar ação na qual o clube cobra mais de R$ 30 milhões do Corinthians. O caso envolve transferência do lateral Rogério em 2000.
Nesta segunda-feira, o COF (Conselho de Orientação e Fiscalização) cobrou da diretoria uma série de documentos. Entre eles, pediu um relatório sobre a ação na Justiça. Alguns dos "cofistas" davam o processo como ganho. E queriam saber o motivo para o Palmeiras não pressionar o rival a pagar.
"Não podemos receber simplesmente porque o caso ainda não foi julgado. Falta uma decisão final do STJ", disse ao blog Piraci de Oliveira, diretor jurídico palmeirense.
Mas há também no COF quem reclame de que o Corinthians trabalha nos bastidores para adiar o julgamento em Brasília. E de que o Palmeiras não consegue reverter a situação. A diretoria, porém, descarta existir tal situação.
A demora causa ansiedade no Palestra Itália porque em março a diretoria dizia esperar o julgamento já em abril.
Rogério se desligou do Palmeiras por meio de uma ação na Justiça do Trabalho, sem nada pagar ao Palmeiras. Depois acertou com o Corinthians.
Além do caso Rogério, membros do COF cobraram a diretoria para apresentar contratos e nomes dos investidores envolvidos nas contratações de Wesley e Henrique. Querem também cópias dos acordos com o banco Banif e a patrocinadora Kia.
Os "cofistas" dizem que há uma caixa-preta a ser aberta no clube. "Nunca nos negamos a mostrar nada. Os documentos estão à disposição de todos os conselheiros. Basta ir ao departamento financeiro e pedir para ver", disse Piraci
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