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Corinthians oferece pelo menos R$ 115 mil a menos do que Inter a Paulinho, mas está otimista

Perrone

13/07/2012 12h07

O Corinthians ofereceu R$ 300 mil mensais a Paulinho e cerca de R$ 400 mil de luvas para mantê-lo no Parque São Jorge. A oferta perde para a proposta feita pela Inter de Milão. Mesmo assim, os corintianos estão seguros de que balançaram o volante.

Se for para a Itália, Paulinho receberá 2 milhões de euros por ano. Cerca de R$ 4,9 milhões anuais. Ou R$ 416 mil mensais, R$ 116 mil a mais do que embolsaria a cada 30 dias no Parque São Jorge. Na prática a diferença deve ser maior, pois na Inter o jogador receberá os salários livres de impostos. Os corintianos não devem topar adotar o mesmo procedimento.

Permanecendo no Brasil, Paulinho teria um belo aumento, pois recebe hoje R$ 180 mil por mês. Seu novo salário, no entanto, seria igual ao do reserva Douglas e R$ 200 mil inferior ao do titular Alex, hoje ofuscado pelo volante.

Como trunfo para não perder o ídolo, o Corinthians conta também com o BMG, dono de 45% dos direitos do jogador. O banco torceu o nariz para a proposta da Inter, de aproximadamente 8 milhões de euros. O Audax, time ligado ao Grupo Pão de Açúcar, tem outros 45%. E o atual campeão da Libertadores é dono de 10%.

Sobre o Autor

Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.

Sobre o Blog

Prioriza a informação que está longe do alcance das câmeras e microfones. Busca antecipar discussões e decisões tomadas por dirigentes, empresários, jogadores e políticos envolvidos com o futebol brasileiro.