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"Tufão" e chuva estragam jogo do Flamengo sem renda bloqueada

Perrone

18/07/2012 23h41

A diretoria do Flamengo estava empolgada antes do jogo com o Corinthians. Após 30 meses, enfim, o clube poderia engordar seus cofres com a receita de um clássico.

O último jogo com o Bahia tinha sido o primeiro do Fla como mandante sem ter que entregar a renda para pagar uma antiga dívida com a parceira BWA. Mas a chuva que castigou o Rio nesta quarta afastou o torcedor do Engenhão.

A cartolagem rubro-negra percebeu ainda no primeiro tempo que a renda minguada seria o menor de seus problemas da noite.  Culpa dos dois gols de Douglas, apelidado pelos companheiros de Tufão, ex-craque peso-pesado da novela global das nove.

Douglas reapareceu em melhor forma física

A boa apresentação do substituto do negociado Alex, somada aos desempenhos de Danilo e Romarinho, acalmaram a diretoria corintiana, sem muitas opções para trazer outro 10 confiável.

Ao mesmo tempo, a diretoria do Fla arrancava os cabelos. De novo, o time patinou no momento de se afastar insistente nuvem carregada da Gávea.

 A julgar pelo comportamento recente da diretoria, o time do Rio corre o risco de gastar o que não pode para concluir a negociação com Riquelme. E fazer a torcida esquecer mais rapidamente a derrota por 3 a 0 para o Corinthians.

Sobre o Autor

Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.

Sobre o Blog

Prioriza a informação que está longe do alcance das câmeras e microfones. Busca antecipar discussões e decisões tomadas por dirigentes, empresários, jogadores e políticos envolvidos com o futebol brasileiro.