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Antes de oficializar compra de Ganso, São Paulo já vislumbra lucro com revenda

Perrone

20/09/2012 16h53

 A diretoria do São Paulo está empolgada não só com o futebol de Ganso, mas também com seu potencial de revenda, apesar do alto custo do  meia. Os dirigentes acreditam que podem receber mais do que os R$ 16,4 milhões que estão investindo em 32% dos direitos do atleta sem ter que esperar muito por isso.

Eles já fizeram os cálculos antes mesmo da oficiliação da compra. No momento da publicação deste post advogados da DIS e do São Paulo rumavam para Santos a fim de assinar o que foi combinado e escrever o último capítulo da novela na Vila Belmiro.

Os são-paulinos afirmam que a insistência não foi motivada apenas pelo ganho técnico para o time. Apostam que a alta nos preços dos jogadores brasileiros vai continuar e que as chances de Ganso estourar, dessa vez no bom sentido, são grandes. Mas vale lembrar que o Santos terá direito a uma parte, ainda não anunciada, do valor de uma eventual negociação.

A venda num futuro não muito distante é também o que quer a DIS, que topou pagar R$ 7,5 milhões para tirar o craque da Vila Belmiro. No final de 2011 ela deu R$ 5 milhões por 10% dos direitos que pertenciam ao atleta. Pechincha mesmo só em 2009, quando desembolsou  178 mil euros por uma fatia de 25%. Assim que negócio for oficializado, a empresa passará a ter uma fatia de 68%.

Sobre o Autor

Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.

Sobre o Blog

Prioriza a informação que está longe do alcance das câmeras e microfones. Busca antecipar discussões e decisões tomadas por dirigentes, empresários, jogadores e políticos envolvidos com o futebol brasileiro.