Cancelamento de obra em Brasília reforça vocação do Brasil para Copa do Puxadinho
Por razões diferentes, Fifa e Governo Federal não devem fazer da primeira obra cancelada da Copa de 2014 (o VLT de Brasília) um drama.
Para a federação internacional, se o transporte público de alguma cidade for seriamente prejudicado, ela simplesmente terá menos jogos do que o previsto. Já o Governo Federal bate na tecla de que investe em obras não só para o Mundial. O que interessa é melhorar a estrutura das cidades, mesmo que seja depois da Copa.
Porém, num ponto, Fifa e Governo pensam do mesmo jeito: não há obra que não possa ser substituída por medidas paliativas. Ponto facultativo em dia de jogo, corredores exclusivos para delegações e outros improvisos podem quebrar bem o galho.
No caso de Brasília, como mostra reportagem do UOL Esporte, a gambiarra será um corredor exclusivo para ônibus. Assim, o cancelamento do Veículo Leve sobre Trilhos da capital federal reforça vocação do Brasil para fazer a Copa do Puxadinho. Ainda que outros países também tenham improvisado, por aqui essa parece ser a marca registrada, mais forte que o tatu bola. A começar pelas instalações provisórias em aeroportos.
E se a onda é improvisar, qual será o legado? Não tinha sido por uma infraestrutura de primeiro mundo como herança que o Governo decidiu gastar o nosso dinheiro no Mundial?
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