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Espionagem faz Governo Federal prestar atenção em Nuzman

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26/09/2012 06h00

 O escândalo com funcionários do Comitê Rio-2016 em Londres chamou, enfim, a atenção do Governo Federal para o trabalho de Carlos Arthur Nuzman.

O presidente do COB (Comitê Olímpico Brasileiro) e do Rio-2016 agia praticamente sem questionamentos. Até parte de sua tropa ser acusada de roubar informações confidenciais da organização da Olimpíada de 2012.

Antes do vexame, pesava o fato de Nuzman ter uma relação amistosa com Dilma Rousseff, fã de vôlei, esporte em que o cartola se criou.

Porém o tamanho do estrago fez o Governo enxergar que precisa ficar mais atento aos movimentos do dirigente. Ainda mais porque a União se considera duplamente parceira dele. Estão juntos na preparação da equipe olímpica e nos preparativos para a Olimpíada do Rio.

A partir de agora, a rédea não estará tão frouxa. Nuzman experimentará uma "liberdade vigiada". O recado é claro: em caso de novo "incidente", Dilma não ficará inerte.

Sobre o Autor

Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.

Sobre o Blog

Prioriza a informação que está longe do alcance das câmeras e microfones. Busca antecipar discussões e decisões tomadas por dirigentes, empresários, jogadores e políticos envolvidos com o futebol brasileiro.