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No São Paulo, Ganso não se livra de torcida hostil, diretoria severa e de jogar em time que já tem dono

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21/09/2012 06h23

Reprodução do site do São Paulo

Ganso troca o Santos pelo São Paulo seduzido pela promessa de desfrutar de uma paz que não tinha na Vila Belmiro. Foi convencido de que torcida hostil, diretoria severa e a condenação de viver à sombra do craque do time são coisas do passado.

Porém, o meia pode se surpreender. No Morumbi, Luis Fabiano não encarou uma chuva de moedas, mas está cansado de ser espinafrado pela torcida tricolor, que já colocou até Kaká pra correr. Difícil imaginar que plateia tão indócil terá muita paciência com o jogador de um ex-rival.

 Incomodado na Vila Belmiro por se sentir  num clube de um só jogador (Neymar), Paulo Henrique não se livrará de atuar numa equipe que tem dono. A diferença agora é que ele não veste a 11, usa a 01. Prova disso é o teto salarial são-paulino ser exatamente o que ganha Rogério Ceni.

Ganso também está ansioso por saber como é trabalhar para uma diretoria que é carinhosa com ele. Nos primeiros contatos com Juvenal Juvêncio e Adalberto Baptista, diretor de futebol, ele foi seduzido pela simpatia da dupla são-paulina, até outro dia acusada de tentar acorrentar Oscar. Talvez a mudança não seja tão grande quanto o craque espera.

Sobre o Autor

Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.

Sobre o Blog

Prioriza a informação que está longe do alcance das câmeras e microfones. Busca antecipar discussões e decisões tomadas por dirigentes, empresários, jogadores e políticos envolvidos com o futebol brasileiro.