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Cresce campanha contra Muricy, que reage com alfinetadas na diretoria do Santos

Perrone

23/10/2012 06h00

A insatisfação com Muricy Ramalho, que no começo era mais forte na oposição santista, aumentou entre  conselheiros da situação e colaboradores do presidente Luis Alvaro de Oliveira Ribeiro, o Laor.

A gota d´água foi a fraca atuação do time contra a Ponte Preta. Três conselheiros, dois deles situacionistas, ouvidos pelo blog disseram ser favoráveis a uma troca de treinador. As críticas ao técnico também invadem as redes sociais.

A maioria dos críticos enxerga Muricy como um comandante que só coloca o time para jogar nos contra-ataques, depende excessivamente de Neymar, reclama demais e ganha mais do que deveria pelo futebol apresentado.

 "Em qualquer outro time, numa sequência dessas, o técnico estaria a perigo. Estariam procurando um novo só para mexer com o astral do time. Promover aquela chacoalhada que tira o time do marasmo". A opinião foi escrita pelo conselheiro Luiz Roberto Serrano em seu blog. Ele votou em Laor e no começo do texto diz que o Santos precisa de uma chacoalhada.

Na outra ponta, Muricy se defende reclamando da saída de jogadores importantes, como Elano e Ganso. Ou seja, de maneira mais sutil do que costuma fazer, o treinador empurra a conta para a diretoria pagar.

Sobre o Autor

Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.

Sobre o Blog

Prioriza a informação que está longe do alcance das câmeras e microfones. Busca antecipar discussões e decisões tomadas por dirigentes, empresários, jogadores e políticos envolvidos com o futebol brasileiro.