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Em oito meses, Corinthians arrecada mais do que no ano passado inteiro com ingressos, mas receita de marketing cai pela metade

Perrone

24/10/2012 19h00

Nos oito primeiros meses de 2012 o Corinthians arrecadou mais com a venda de ingressos do que no ano passado inteiro. São R$ 28,1 milhões até 31 de agosto contra R$ 27,1 milhões em 2011. Os números estão no balancete de agosto divulgado no site do clube.

Ao mesmo tempo em que a receita de bilheteria subiu, entrou menos dinheiro com ações de marketing. Sem patrocinador principal fixo na camisa, o alvinegro embolsou até o final de agosto R$ 22,7 milhões. O blog apurou que, deste valor, cerca R$ 15 milhões são referentes a patrocínios no uniforme. O restante foi obtido com outros tipos de publicidade. Em 2011, foram R$ 44,3 milhões gerados pelo marketing corintiano.

Até agosto, o departamento de futebol apresentou um superávit de R$ 4,5 milhões. Bem menos do que os R$ 16,6 milhões registrados em 2011.

 Já o superávit do clube (futebol, outros esportes e área social) em 2012 está em R$ 4,8 milhões. No ano passado foi de R$ 5,3 milhões.

De acordo com os dados oficiais do Corinthians, a dívida diminuiu de R$ 178,4 milhões em dezembro de 2011 para R$ 177,1 milhões em 31 de agosto de 2012. Veja abaixo reprodução do balancete de agosto do futebol corintiano publicado no site do clube.

Sobre o Autor

Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.

Sobre o Blog

Prioriza a informação que está longe do alcance das câmeras e microfones. Busca antecipar discussões e decisões tomadas por dirigentes, empresários, jogadores e políticos envolvidos com o futebol brasileiro.