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Fifa vê chance mínima de Recife participar da Copa das Confederações

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17/10/2012 06h00

 

Obras da Arena Pernambuco

A declaração de Jeróme Valcke sobre a Copa das Confederações acontecer com menos estádios do que os seis previstos foi mais do que um recado direto para Recife. O secretário-geral da Fifa refletiu o que pensam os engenheiros da entidade.

Antes mesmo da vistoria desta terça, eles relataram para a cúpula da Fifa que é praticamente impossível a Arena Pernambuco ficar pronta até fevereiro de 2013, data em que a federação internacional quer todos os estádios da competição prontos.

A Secopa (Secretaria Extraordinária de Copa) de Pernambuco discorda. Por meio de sua assessoria de imprensa disse ao blog que o estádio ficará pronto dentro do prazo.

O discurso do governo pernambucano, no entanto, vale menos para a Fifa do que a palavra de seus técnicos. A entidade anuncia em novembro as sedes da Copa das Confederações.

Nos bastidores, o presidente do COL (Comitê Organizador Local), José Maria Marin, alinhado com o governador Eduardo Campos, pede à Fifa por Recife na competição. O próprio governador também não desistiu de convencer Valcke de que a arena ficará pronta a tempo. Até agora a dupla não teve sucesso.

A sinalização da Fifa é de que a decisão será técnica, baseada apenas no relato de seus engenheiros.

Sobre o Autor

Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.

Sobre o Blog

Prioriza a informação que está longe do alcance das câmeras e microfones. Busca antecipar discussões e decisões tomadas por dirigentes, empresários, jogadores e políticos envolvidos com o futebol brasileiro.