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Preço e lembrança de "quebra-quebra" com Wesley criam rejeição a Robinho no Santos

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29/10/2012 11h12

Primeiro nome da lista de reforços do Santos, Robinho enfrenta resistência dentro da própria diretoria. Gente que ajuda o presidente alvinegro a tomar decisões considera o atacante caro para um jogador de 28 anos e festeiro demais.

Na tentativa anterior que fez para repatriar o atleta, o Santos ofereceu 10 milhões de euros ao Milan, que pediu 15 milhões de euros.

Quem é contrário à volta de Robinho prefere que o presidente Luis Alvaro de Oliveira Ribeiro invista em jogadores mais jovens e com maior poder de revenda. A oposição já compara o atual presidente ao antecessor Marcelo Teixeira, que gostava de trazer medalhões.

Os críticos do retorno do atacante lembram do episódio em que Robinho foi acusado por Wesley de atirar o celular do colega na parede. Como vingança, teve seu carro danificado pelo companheiro. Querem evitar esse clima no vestiário e pregam a contratação de jogadores mais concentrados em atingir o auge da carreira.

Sobre o Autor

Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.

Sobre o Blog

Prioriza a informação que está longe do alcance das câmeras e microfones. Busca antecipar discussões e decisões tomadas por dirigentes, empresários, jogadores e políticos envolvidos com o futebol brasileiro.