Rodada e posição na tabela refletem falhas de planejamento dos grandes paulistas
Os jogos deste sábado do Brasileirão mostraram como os principais clubes de São Paulo estão fadados a sofrer até o fim do campeonato por causa de falhas em seu planejamento.
Em Recife, mais uma vez, o Corinthians mostrou uma defesa claudicante após a venda de Leandro Castán. Perdeu do Náutico e não se aproximou dos 45 pontos que Tite quer para decretar a equipe oficialmente livre do rebaixamento. Sua posição na tabela reflete a falta de um elenco capaz de disputar Libertadores e Nacional em alto nível simultaneamente.
Enquanto o Corinthians não é nem sombra do time que conquistou a América, o Chelsea, seu principal concorrente no Mundial, voa baixo. Como aconteceu com o Santos, os corintianos correm o risco de chegarem fora de ritmo em Tóquio.
Na Vila Belmiro, o Santos mais uma vez mostrou que não se preparou para depender menos de Neymar. Sem ele, suspenso, só empatou com o Inter e deve ficar fora da próxima Libertadores, um desastre para quem tem um atacante do nível de seu camisa 11.
No Morumbi, o São Paulo atropelou um adversário ferido por problemas que vão do gabinete da presidência ao vestiário. A derrota palmeirense acabou com a ilusão de que Gilson Kleina teria provocado uma metamorfose no Palestra Itália.
E nem o São Paulo, o vencedor paulista da tarde, está livre dos erros do passado recente. O time que tem Lucas, um dos craques do momento, e Luis Fabiano, ganhou com louvor um clássico e ainda não conseguiu se aproximar do G4. Fazem falta pontos perdidos na época em que os tricolores desperdiçaram energia fritando Emerson Leão e, em seguida, esperando a adaptação de Ney Franco.
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