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Com medo de bombas e depredações Palmeiras pede para que seu estacionamento seja evitado

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06/11/2012 12h12

Colaborou Danilo Lavieri, do UOL Esporte

Medo de bombas e depredações fez a direção do Palmeiras orientar funcionários e conselheiros a não deixarem seus carros no estacionamento da sede social. O clube diz aos donos dos veículos que o risco é grande e que não tem com evitar possíveis danos.

Na última segunda, dia em que só áreas administrativas funcionam, o estacionamento ficou vazio.

Dirigentes também temem tentativas de agressão a quem vai ao clube. Segundo relatos de funcionários, torcedores ficam num bar próximo e esperam a aproximação de veículos para hostilizar conselheiros, funcionários e dirigentes na entrada e na saída.

Como mostra reportagem do UOL Esporte, no último domingo, coquetéis molotov foram arremessados no CT alviverde.

Funcionários e cartolas já estão em estado de alerta por causa do jogo de domingo contra o Fluminense. Avaliam que a sede do Palmeiras será alvo de novos protestos logo após a partida, em caso de nova derrota.

Atualização

Também com medo de atentados a seus carros, os jogadores do Palmeiras evitaram usar o estacionamento reservado para eles no CT nesta terça. Deixaram seus veículos na área reservada para a imprensa, que fica mais longe da rua.

 

Sobre o Autor

Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.

Sobre o Blog

Prioriza a informação que está longe do alcance das câmeras e microfones. Busca antecipar discussões e decisões tomadas por dirigentes, empresários, jogadores e políticos envolvidos com o futebol brasileiro.