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Evitar lesões e atritos com treinador é desafio de Rogério em novo contrato

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09/11/2012 10h57

Para cumprir sem sobressaltos seu novo contrato de um ano com o São Paulo Rogério Ceni precisa redobrar os cuidados para evitar lesões graves.

 Em janeiro, ele completa 40 anos. E na atual temporada sentiu na pele as dificuldades impostas pela idade ao ficar um longo período inativo. Após seis meses parado, falhou feio contra o Náutico, fez gol contra e teve sua aposentadoria pedida por são-paulinos nas redes sociais.

Mas logo voltou a jogar em alto nível. Foi só recuperar o ritmo de jogo, algo normalmente difícil para goleiros, ainda mais para os veteranos.

Ficou claro que para ter um fim de carreira tranquilo o capitão tricolor não pode parar por causa de contusões. Além do enferrujamento, só atritos como o que teve recentemente com Ney Franco podem arranhar a imagem do ídolo.

Preocupada num primeiro momento, a diretoria do São Paulo acredita agora que Ceni não irá protagonizar novos desentendimentos com o treinador, como quando pediu uma substituição rejeitada por Ney.

 A avaliação dos cartolas é de que Ceni está tão à vontade no clube que às vezes não percebe a repercussão que seus atos podem ter. Porém, o constrangimento causado pelo recente episódio teria colocado tudo em seu devido lugar.

Sobre o Autor

Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.

Sobre o Blog

Prioriza a informação que está longe do alcance das câmeras e microfones. Busca antecipar discussões e decisões tomadas por dirigentes, empresários, jogadores e políticos envolvidos com o futebol brasileiro.