Investigado pela PF, Del Nero mistura Federação Paulista com seu escritório e Polícia Civil
Ao explicar a apreensão de computadores em sua casa e o depoimento à Polícia Federal, Marco Polo Del Nero disse se tratar de caso pessoal. Segundo ele, nada ligado a suas atividades na Federação Paulista ou na CBF. Porém, a FPF é recheada de gente que atua em seu escritório.
Além disso, a federação nos últimos anos teve vários policiais em seus quadros. Del Nero faz parte de uma investigação que envolve a suspeita de venda de informações por membros da Polícia Federal a advogados.
O deputado Vicente Cândido, sócio de Del Nero no escritório, é vice-presidente da FPF (Região Metropolitana e do ABCD). Paulo Sérgio Feuz, que atua no escritório, é diretor jurídico da entidade.
Daniel Sato aparece como advogado em várias ações defendidas pelo escritório de Del Nero e é auditor do TJD. O presidente do tribunal é o delegado Mauro Marcelo. Aloizio Rodrigues é outro policial no tribunal, que já teve os delegados Ivaney Cayres e Osvaldo Nico como presidente e vice.
O Conselho de Orientação da federação tem como representante da polícia civil Godofredo Bittencourt.
Além dos cargos ocupados por policiais, a sede da FPF virou um ponto de encontro para eles. Costumam frequentar os badalados almoços da entidade.
O escritório de Del Nero também começa a se misturar com a CBF. Paulo Sérgio Feuz, um de seus advogados, foi nomeado recentemente como membro do STJD.
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