Novo rebaixamento palmeirense serve de lição para técnicos que poupam jogadores no Brasileiro
A queda do Palmeiras é fruto de uma combinação de ingredientes comuns na maioria dos desastres semelhantes, como contratações erradas, cabo-de-guerra entre técnico e jogadores, lesões, atletas fora de forma e guerra política.
Na indigesta receita alviverde, porém, há algo diferente e que serve de alerta para os principais clubes do país: a decisão de poupar jogadores no Brasileirão. A estratégia de priorizar a Copa do Brasil não foi fundamental, mas tem a sua parcela de culpa no calvário palestrino.
É inegável a falta que fizeram os dois pontos perdidos na estreia do Brasileirão diante da mesma Portuguesa que bateu a tampa do caixão alviverde. Na ocasião, Felipão se deu ao luxo de poupar Marcos Assunção e Valdivia, ausentes neste domingo no Rio, contra o Flamengo, por estarem lesionados.
O Palmeiras ainda respiraria se tivesse, por exemplo, vencido a Ponte Preta em Campinas, jogo em que descansou parte dos titulares para a final da Copa do Brasil e perdeu.
O fracasso alviverde é a constatação de que o Brasileiro de pontos corridos não aceita desaforo. Quem dá de ombros à competição no início precisa superar a depressão da eliminação na Libertadores ou na Copa do Brasil ao tentar voltar ao campeonato. E quem vence, normalmente, precisa curar a ressaca antes de recuperar o ritmo no Nacional.
Outros brincaram com fogo, como Fluminense, em 2009, e Corinthians, em 2012, mas quem se queimou foi o Palmeiras. O bi rebaixamento alviverde tem potencial para mudar a maneira de pensar de dirigentes e técnicos.
E o fato de Vágner Love, escorraçado a tapas e pontapés do Palestra Itália, ter sido um dos carrascos da nova queda palmeirense, também serve de lição para a minoria da torcida que afugenta jogadores com ameaças e agressões.
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