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Romário se prepara para apresentar nesta quarta a deputados documento que pede CPI da CBF

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28/11/2012 06h00

Romário precisa de 171 assinaturas

Romário se dedicou nesta terça ao texto que pedirá a abertura de nova CPI da CBF. Ficou praticamente pronto. Ele planeja apresentar o material aos demais deputados nesta quarta para colher assinaturas.

Antes, porém, o ex-jogador tentará acrescentar alguns documentos para encorpar o pedido. Ele já conseguiu cópia do contrato da Confederação Brasileira com a TAM. Empresas de Wagner Abrahão, amigo de Ricardo Teixeira e Marco Polo Del Nero, aparecem como beneficiárias do acordo.

Até ontem à noite, o estafe de Romário tentava cópia dos contratos relativos aos amistosos da seleção. Mesmo se não obtiver o documento, o ex-deputado vai falar da necessidade de investigar esses acordos para pedir a abertura da CPI.

A remuneração dada Ricardo Teixeira, consultor da entidade, está na lista. Assim como o fato de antes de deixar o cargo o dirigente ter conduzido assembleia que antecipou a próxima eleição na confederação. Ela será no primeiro semestre de 2014, antes da Copa do Mundo.

Com essa data, Marco Polo Del Nero, virtual candidato, se livra dos efeitos negativos que um possível fracasso da seleção no Mundial poderiam ter.

Também será apresentado um cálculo sobre quanto a União teria deixado de arrecadar com impostos por conta de isenções a que a entidade tem direito, segundo a equipe deputado.

 Casos investigados pelas CPI da Nike e da CBF também serão retomados por Romário. Para isso, ele montou uma tropa de elite com parlamentares que participaram das CPIs anteriores.

Pelas contas dos colaboradores de Romário, 50 deputados já assinaram um manifesto de apoio à investigação, antes mesmo de o documento oficial ficar pronto. São necessárias 171 assinaturas.

Sobre o Autor

Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.

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