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Copa das Confederações e desdém de olheiros europeus por Mundial de Clubes ajudam Corinthians a segurar Ralf e Paulinho

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06/12/2012 12h20

Ralf e Paulinho estão entre os brasileiros mais cotados pelos clubes europeus para a próxima janela de transferências. Porém, a diretoria corintiana dá como certo que conseguirá manter a dupla pelo menos até a Copa das Confederações no Brasil, na metade do ano que vem.

Os cartolas trabalham com a informação de que os dois atletas acreditam que terão mais chances de disputar a competição se permanecerem no Brasil. Mudar agora significaria ter de encarar um período de adaptação na Europa, que poderia impedir futuras convocações.

Por esse raciocínio, vale mais ficar e buscar valorização disputando a Copa das Confederações. O torneio também é visto por jogadores como a melhor oportunidade de assegurar um lugar na "família Scolari" para o Mundial de 2014.

A chance de a dupla se destacar no Mundial de Clubes, a partir do dia 12, e aumentar o interesse de clubes estrangeiros, também não assusta. É que ao contrário de outras competições, o torneio no Japão não costuma atrair olheiros dos grandes clubes da Europa. A tese é de que não há nada de novo a ser descoberto por lá. Paulinho e Ralf, por exemplo, já são mais do que conhecidos por possíveis compradores.

Sobre o Autor

Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.

Sobre o Blog

Prioriza a informação que está longe do alcance das câmeras e microfones. Busca antecipar discussões e decisões tomadas por dirigentes, empresários, jogadores e políticos envolvidos com o futebol brasileiro.