Pito da Globo soa como aviso da emissora de que vai mandar mais, após salvar clubes com milhões antecipados
O discurso duro de Marcelo Campos Pinto, executivo da Globo Esportes, na festa do Brasileirão deixou a impressão de que a emissora apresentou sua conta aos clubes.
No momento de desespero dos dirigentes, a Globo salvou a todos com a renovação antecipada do contrato de transmissão dos jogos, enchendo os cofres dos clubes.
O pito num dia de festa foi como se Campos Pinto estivesse dizendo: "demos o dinheiro, agora vamos mandar". Ele pediu, entre outras coisas, o banimento em volta dos gramados de jornalistas que não pertencem à "detentora dos direitos". Falou grosso e pregou respeito aos "direitos comerciais".
O tapa na mesa dado pelo homem da Globo coincide também com o primeiro ano da festa depois da saída de Ricardo Teixeira da CBF. Campos Pinto era um dos nomes que o ex-presidente pensava em lançar para concorrer à sua cadeira.
Sem Teixeira por perto, a festa teve um tom mais político do que de costume. Vide à homenagem de José Maria Marin a seu vice e mentor, Marco Polo Del Nero, que passa por um momento difícil ao ser investigado pela Polícia Federal. Ele está envolvido numa investigação sobre suposta venda de dados sigilosos por parte de policiais. Nega ter feito algo errado e não tem se escondido. Indício de que não desistiu de suceder Marin na presidência.
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