Após distanciamento de Rosenberg, gerente de marketing corintiano vira alvo de torcedores
Sócios-torcedores do Corinthians tentam organizar manifesto contra o gerente de marketing do clube, Caio Campos. Funcionário de carreira no Parque São Jorge, ele virou alvo após o vice-presidente do clube, Luis Paulo Rosenberg, se afastar do departamento de marketing.
Os torcedores protestaram contra Rosenberg por ele ter chamado o time de medíocre e por causa da demora para conseguir um patrocinador principal fixo em 2012, entre outras coisas.
Caio herda parte das críticas, como a dificuldade em assinar o principal contrato de patrocínio. Mas o estopim para os torcedores pedirem a sua saída foi o aumento na anuidade do plano mais barato do programa Fiel Torcedor. O valor pulou de R$ 100 para R$ 180, ao mesmo tempo em que a categoria mais cara teve redução de R$ 300.
Na opinião dos descontentes, Caio sobrecarrega os torcedores para buscar os recursos que não consegue no mercado. Ele também é criticado por supostamente elitizar a Fiel com preços altos.
Por meio da assessoria de imprensa do Corinthians, o presidente Mário Gobbi disse que a responsabilidade do reajuste é dele, pois foi o dirigente quem autorizou a mudança. Ressaltou também que Caio é funcionário do clube.
Leia abaixo depoimento de Caio Campos ao blog.
"Não aumentamos a anuidade, foi uma retomada de preço já que esse valor foi cobrado antes. Não fiz nada sozinho, da minha cabeça, da noite para o dia. Foi tudo muito planejado. Fizemos uma pesquisa com os sócios-torcedores antes de tomar essa decisão.
É importante lembrar que o programa agora dá uma série de benefícios por causa da nova parceria (com uma série de empresas). Ficou mais valorizado.
Não sei o motivo para se manifestarem contra mim, contra um funcionário, não sei se existe motivação política. O fato é que essa avaliação não corresponde com a visão do mercado em relação ao marketing do Corinthians. E os valores dos contratos que conseguimos mostram a qualidade do trabalho. A demora no ano passado foi uma situação especial, mas conseguimos um excelente contrato.
Respeito a opinião dos torcedores, mas discordo das críticas. Não existe processo de elitização. 70% das nossas ações são voltadas para as classes C e D. Temos uma política definida por nosso presidente de não aumentar o preço dos ingressos.
Alguns dos que reclamam fazem vistas frequentes aqui e conversam sempre com a gente. Talvez estejam insatisfeitos porque em alguns pontos o clube pensa diferente deles".
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