Campanha por Andrés faz Corinthians viver turbulência eleitoral fora de época
O movimento pela volta de Andrés Sanchez à presidência do Corinthians transformou o Parque São Jorge num caldeirão eleitoral fora de época. A ebulição política valoriza o passe dos opositores. O apoio deles é vorazmente disputado pelas alas que se dividiram no grupo responsável por colocar Mário Gobbi na presidência.
Os mais ligados a Andrés do que a Gobbi querem mudar o estatuto para permitir que o ex-presidente seja candidato na próxima eleição, no final de 2014. Pelas regras atuais, ele tem que ficar fora de duas votações antes de poder tentar voltar. Já se ausentou de uma.
André Luiz de Oliveira, ex-diretor administrativo, lidera o pedido de mudança.
Uma votação no Conselho Deliberativo deve decidir a questão. A divisão entre os situacionistas torna a disputa equilibrada. Por isso, os dois lados esqueceram as históricas divergências políticas e passaram a assediar a oposição em busca de apoio.
"Essa briga não é nossa, não queremos falar nada agora. Vamos fazer uma reunião na próxima semana pensando no que é melhor para o Corinthians, sem pensar se é bom para esse ou aquele", disse ao blog Fran Papaiordanou, um dos líderes da oposição. Ele faz parte do grupo de Paulo Garcia, derrotado na última eleição alvinegra.
O aumento da temperatura no Parque foi provocado por declarações de Andrés. Sem cargo no futebol desde sua demissão na CBF, ele disse ser contrário a alterar o estatuto. Mas aceitará se a decisão da maioria for mudar as regras para permitir sua volta.
Esse cenário traz uma inesperada turbulência para o clube, que está no paraíso desde a conquista do Mundial. A tarefa do presidente agora é blindar o futebol do tiroteio político. Em tempos de guerra, qualquer deslize no comando da equipe ou tropeço em campo vira munição pesada.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.