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Mudança considerada "antidemocrática" no Corinthians causa polêmica

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23/01/2013 16h33

A comissão responsável pelo projeto de mudança estatutária do Corinthians provoca protestos no clube por causa de uma medida considerada antidemocrática. O grupo quer que só ex-presidentes da diretoria e do Conselho Deliberativo, além do presidente e vice em exercício do deliberativo, formem o Cori.

Pela regra atual, o Conselho de Orientação deve ser formado por dez conselheiros escolhidos pelo Conselho Deliberativo. Além deles, os dois últimos presidentes da diretoria  e  ex-mandatários, considerados membros natos,  fazem parte do grupo.

A queixa é de que excluir os conselheiros sem "sangue nobre" não combina com um clube que hoje se considera um dos mais democráticos do país. Os associados votam para escolher o presidente e não existe reeleição.

A alteração foi discutida na última reunião do Cori, na segunda, com a presença do presidente Mário Gobbi.  Alexandre Husni, presidente do Cori, se posicionou contra a alteração. Ela quase foi retirada da lista, mas a comissão estatutária bateu o pé. Agora, a questão deve ser decidida pelo Conselho Deliberativo.

Os defensores da mudança afirmam que precisam agilizar as reuniões do Cori. Segundo eles, com menos gente os encontros seriam mais objetivos e rápidos.

Sobre o Autor

Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.

Sobre o Blog

Prioriza a informação que está longe do alcance das câmeras e microfones. Busca antecipar discussões e decisões tomadas por dirigentes, empresários, jogadores e políticos envolvidos com o futebol brasileiro.