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Parentesco e desorganização afastaram do Corinthians Léo Citadini, destaque do Santos na Copinha

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25/01/2013 15h00

Um dos destaques do Santos campeão da Copinha, Léo Citadini, esteve duas vezes perto de jogar no Corinthians.

A primeira aconteceu há cerca de cinco anos. Seu pai procurou Antônio Roque Citadini, hoje ex-dirigente do clube.  Roque e o avô de Léo são primos.

O pai do garoto queria ajuda para que ele fizesse um teste no clube, mas foi desaconselhado pelo parente distante. Ouviu que a falta de organização na base alvinegra seria prejudicial à carreira do menino. Rolava até denúncia (nunca comprovada) de pedofilia nos times amadores do Parque São Jorge.

Ele também recebeu como explicação que o sobrenome Citadini poderia fazer com que Léo fosse perseguido sob a acusação de ser peixinho de um dirigente. Vale lembrar que Nesi  Curi, comandante das categorias de base, detestava Antônio Roque. Então, o pai desistiu da ideia.

Em 2011, porém, os cartolas corintianos "descobriram" o jogador no Guarani. Fizeram uma proposta recusada pelo time do interior. Acabaram perdendo a jovem promessa mais tarde para o Santos, clube em que já tinha jogado por empréstimo.

Sobre o Autor

Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.

Sobre o Blog

Prioriza a informação que está longe do alcance das câmeras e microfones. Busca antecipar discussões e decisões tomadas por dirigentes, empresários, jogadores e políticos envolvidos com o futebol brasileiro.