Simplicidade com Pato revela marketing corintiano sóbrio sem Rosenberg
O marketing corintiano está mais sóbrio e já não anda com o nariz tão empinado. A mudança acontece justamente após Luis Paulo Rosenberg decidir se afastar do departamento.
O tratamento dispensado a Alexandre Pato é a cara desta mudança. O astro foi apresentado sem pompa.
Nos tempos de Rosenberg, a chegada de Adriano teve Ronaldo de mestre de cerimônia e o slogan "Do Império à República". A homenagem virou camiseta que encalhou com o fracasso do atacante.
Com Pato e sem Rosenberg, agora apenas no papel sem sal de vice-presidente, nada de festa antes da hora no Parque São Jorge. Nada de valorizar mais a publicidade do que a bola.
A queda de R$ 300 no preço da anuidade do programa vip de sócio-torcedor também parece ser um efeito do distanciamento do dirigente.
Apesar dos vários clarões no setor mais nobre do Pacaembu, Rosenberg insistia que o melhor para o clube era manter os preços lá em cima.
Os rivais também devem sentir a diferença. Pelo menos por ora, não apareceu um provocador para substituí-lo. Tanto que ninguém no Parque São Jorge abriu a boca para falar do contrato do São Paulo com a Penalty, que teria valores mais altos do que a Nike paga ao Corinthians.
Já os desafetos políticos do cartola falam que agora o Corinthians será menos arrogante com seus parceiros comerciais. Apostam que a diretoria será suficientemente humilde para preferir um contrato real a jogar com a camisa em branco.
Pelo que já aconteceu, de fato, é possível esperar o alvinegro menos megalomaníaco. Não que a mania de grandeza do vice-presidente tenha sido algo totalmente prejudicial. Foi com seu jeito de olhar os adversários de cima pra baixo que Rosenberg tirou do coma o marketing corintiano, hoje um dos mais saudáveis do país. Apesar dos tropeços em 2012, como chamar o time de medíocre e o fracassado patrocínio com a Apito Promocional.
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